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Desde há muito tempo que são conhecidos os efeitos nocivos da fast food para a saúde humana.
Não é nenhuma coincidência que o aumento generalizado de peso na população tenha correspondido ao surgimento da comida processada.
Ao longo das décadas, desde o aparecimento deste tipo de comida, vários estudos científicos têm exposto os malefícios destes alimentos.
Os investigadores da Universidade George Washington (EUA) ligaram a ingestão de fast-food à presença de químicos nocivos no corpo humano. A equipa de investigação descobriu que quem come tende a ter níveis significativamente altos de determinados ftalalos, que são um grupo de compostos químicos, derivados do ácido ftálico, utilizados para tornar o plástico maleável – estão também presentes em perfumes, sabonetes, desodorizantes, hidratantes, tanto para adultos como para crianças. Acontece que os ftalalos estão associados a vários problemas de saúde, como a infertilidade (principalmente dos homens).
Uma das autoras do estudo, Ami Zota, deixou a ressalva:
“Não estamos a tentar criar paranóia ou ansiedade na população, mas acho que as descobertas são alarmantes. Não é todos os dias que conduzimos um estudo em que os resultados são tão fortes.”
Esta investigação tinha como pressuposto descobrir se a fast food afectava a presença, no corpo humano, de determinados químicos nocivos para a saúde. A equipa analisou dados referentes a nove mil indivíduos, recolhidos através dos inquéritos ‘Federal Nutrition Surveys’, realizados entre 2003 e 2010. Aqui estava informação sobre a dieta de cada inquirido, do que este teria comido nas últimas 24 horas, além dos resultados de análises à urina efectuadas no próprio dia. Neste estudo, foi considerada fast food unicamente comida e servida em restaurantes sem empregados de mesa.
A primeira descoberta por parte dos investigadores foi o facto de aproximadamente um terço dos inquiridos ter ingerido fast food nas 24 horas anteriores à recolha de urina. A segunda foi que os inquiridos que disseram ter consumido fast food tendiam a ter níveis muito mais elevados de de dois tipos de ftalatos separados: DEHP e DiNP. As pessoas que tinham consumido fast food em pequenas quantidades tinham um acréscimo de 15,5% nos níveis de DEHP e 25% nos níveis de DiNP. Já quem afirmou ter ingerido uma quantidade razoável de fast food (de forma regular) demonstrava um aumento de 24% e 39% daqueles compostos, respectivamente. Mesmo após a análise feita de variados ângulos, as conclusões mantinham-se. Os investigadores não pensam que o problema esteja nos alimentos que estão na base da fast food, mas sim no processo como são preparados.
Ami Zota:
“Nós verificamos os resultados de tantos prismas diferentes, mas a relação causa-efeito mantinha-se sempre”.
O estudo foi publicado no jornal científico ‘Environmental Health Perspectives’, fundado pelo National Institutes of Health.