No futuro estas partes do corpo humano podem vir a desaparecer

No futuro estas partes do corpo humano podem vir a desaparecer

2 Novembro, 2017 Não Por Admin2

Partes do corpo humano que não são de todo precisas, e que talvez no futuro desapareçam.

No primeiro capítulo de ” A Origem do Homem e a Selecção Sexual“, o cientista Charles Darwin listou aproximadamente uma dúzia de partes do corpo descrevendo-as de forma ousada como ”inúteis” ou “quase inúteis”. Mas o catálogo elaborado por Darwin estava longe de estar completo: os humanos são cheios de partes corporais das quais, na realidade, não precisamos. Vejamos algumas delas.

Confira algumas:

 Pelos corporais

As sobrancelhas ajudam a manter o suor fora dos nossos olhos, mas o pelo facial masculino desempenha um papel importante no poder de atracção em relação ao sexo oposto. No entanto, a maior parte dos pelos que continuam no corpo humano aparentemente não tem função nenhuma.

 Seios paranasais

Ninguém sabe por que ainda temos estas cavidades que acumulam muco. Talvez tenham o propósito de deixar a cabeça mais leve.

Músculos auriculares anterior e posterior

Alguns animais, como os coelhos e cães, podem mover as orelhas graças a estes grupos musculares e assim, direcciona-las para ouvir melhor. Outros, como os cavalos, usam-as para afastar as moscas. Nós ainda os possuímos porque algumas pessoas conseguem movimentar as orelhas, mas isso não desempenha qualquer função relevante.

Dentes do siso

Os primeiros humanos precisavam mastigar muitas plantas para obter a energia necessária à sobrevivência. Actualmente, só 5% da população tem este conjunto de dentes num estado saudável, porem eles são inúteis. Esperamos que eles sejam os primeiros desta lista a desaparecer.

Costela cervical

Um conjunto de costelas cervicais, provavelmente um vestígio da era dos répteis gigantes, continua a existir em menos de 1% da população. Algumas pessoas possuem apenas do lado direito ou do lado esquerdo, enquanto outras têm em ambos os lados. Frequentemente, estas costelas causam problemas ligados ao sistema nervoso ou arterial.

 Músculo palmar longo

Este músculo longo e estreito vai do cotovelo até o punho, e já não existe em 11% dos seres humanos actuais. Ele já foi importante para que nossos antepassados se pendurassem e escalassem. Hoje, só seria útil para quem pratica artes marcais ou faz escalada em montanhas.

Mamilos nos homens

Tanto homens como mulheres têm mamilos, já que nas primeiras fases do desenvolvimento fetal, o embrião não tem género. Os homens, por não produzirem leite, não precisam dos níveis necessários de prolactina para estimular a lactação.

 Músculo do arrepio

Estes pequenos músculos permitem que os animais fiquem com o pelo eriçado quando querem se isolar ou intimidar os outros. Nós, humanos, conservamos esta habilidade de ficar arrepiados. 

Apêndice

Este tubo muscular estreito e unido ao intestino grosso servia para digerir celulose quando a dieta humana consistia mais de matéria vegetal que animal.

Décima terceira costela

Nossos primos mais próximos, os chimpanzés e os gorilas, têm um conjunto de costelas extra. A maioria de nós tem apenas 12, mas 8% da população têm uma a mais.

Dedos dos pés

Pesquisadores descobriram que os humanos costumavam caminhar e se balançar usando mais a parte do meio dos pés. Com o passar dos séculos, fomos aos poucos transferindo o equilíbrio para o lado do “dedão” do pé. Estudos mostraram ainda que o nosso centro de equilíbrio continua mudando para dentro. Se a tendência continuar, não vamos precisar mais dos dedos.

Cóxis

Este pequeno osso é tudo que nos resta da cauda que a maioria dos mamíferos ainda utiliza para manter o equilíbrio e se comunicar.

Terceiro olho

Um ancestral comum entre aves e mamíferos pode ter possuído uma membrana que servia para proteger o globo ocular contra pequenas impurezas. Os seres humanos mantiveram apenas uma minúscula prega no canto interno do olho.

Tubérculo de Darwin

É um pequeno ponto de pele dobrado presente na parte superior de cada orelha, presente em alguns seres humanos actuais. Pode ser um vestígio de uma estrutura maior, que nos ajudava a manter a atenção num som distante.

 Músculo subclavicular

Este pequeno músculo que vai da primeira costela até a clavícula, por baixo do ombro, pode ter sido útil quando os ancestrais do homem actual andavam em quatro patas. Algumas pessoas ainda possuem um deles, outras não, e outras poucas chegam a ter dois!

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