Menina de 12 anos está a impressionar o mundo inteiro! Ela já é chamada de “Pequena Mozart”!
Uma das coisas mais lindas de se testemunhar é quando uma criança já sabe exatamente onde está o seu talento e o partilha com o mundo. Há simplesmente algo maravilhoso e puro sobre crianças sobredotadas, e é quase impossível contentarem-se com pouco.
Alma Deutscher é uma menina de 12 anos que tem dado que falar quando se trata de talentos musicais. Ela compôs uma talentosa música para a sua primeira sonata no piano aos seis anos de idade e, segundo o The Telegraph, começou a ler partituras de músicas muito antes de aprender a ler palavras.
A música, cujo género é o da tradição clássica-romântica, fez com que muitas vezes fosse referida como a “Pequena Mozart”, devido à sua escrita musical e habilidades para tocar piano.
Na verdade, Alma vem de uma família de génios. A sua mãe detém doutorado em Poesia inglesa antiga na Universidade de Cambridge, enquanto o seu pai é matemático com doutorado em linguística da mesma universidade, que foi onde o casal se encontrou.
Alma, que é educada em casa, pratica a sua música pelo menos uma vez por dia. Ela também tem uma imaginação muito poderosa, que, de acordo com o seu pai, poderia ser o que a torna tão grande com a música.
Sobre a sua imaginação, Guy, o pai de Alma, diz: “Tudo borbulha como um vulcão”.
A menina já descreveu um fenómeno pelo qual passou, quando as melodias apareceram na sua cabeça totalmente formadas. A tarefa, então, tornou-se em transformar todas numa ópera perfeita.
A própria Alma não consegue realmente explicar esse conceito. “É um mistério para mim também”, disse ela.
Descobriu-se que os seus pais não gostavam muito que ela fosse chamada de a “Pequena Mozart”, dizendo que isso poderia acabar por pressionar indevidamente a jovem. Na entrevista ao Telegraph, Guy disse:
O que vai acontecer quando ela tiver 18 anos e pensar: “Meu deus, não escrevi a Requiem e não escrevi a Don Giovanni. Ainda não escrevi as maiores obras do mundo, sou um fracasso”. Isso é um absurdo.
Alma, no entanto, prefere ser conhecida pelo seu próprio nome ao contrário de qualquer comparação com pessoas famosas.
Numa entrevista à BBC em 2012, a mãe de Alma, Janie Deutscher Née Steen, recorda o momento em que a sua filha se apaixonou pela música.
Aos três, ela ouviu uma canção de ninar de Richard Strauss e veio até nós e disse: “…como a música pode ser tão bonita?”. Ela ficou impressionada com a beleza da canção.
A jovem génio tem quatro óperas concluídas até o momento. Em 2012, ela criou “The Sweeper of Dreams”, uma história sobre uma garota de 16 anos que teve que provar que era a pessoa certa para um emprego depois dos que faziam a entrevista, terem rido dela por ser mulher.
Em 2016, a sua segunda ópera, “Cinderela — A versão de Câmara Inicial”, foi criada e baseou-se na história de Cinderela, mas com um toque musical. A Madrasta Malvada tinha uma empresa de produção de ópera. Apesar das duas irmãs não serem muito talentosas, Cinderela, por outro lado, era uma compositora natural e acabou por encontrr um poema de amor, que foi escrito pelo príncipe, um poeta, mas, no momento, não sabia disso. Cinderela usou o poema numa das suas músicas, que acabou por ser roubada pelas suas meias-irmãs e cantada no baile. No entanto, Cinderela cantou a sua melodia para o príncipe, sem saber que ele era o autor do poema. Depois de fugir do baile à meia-noite, o príncipe a procurou usando a melodia. Eventualmente, eles se encontraram.
Alma criou a ópera “Cinderela – A Versão de Viena” em 2016. O jornal vienense Der Standard descreveu o trabalho de Alma, dizendo “essa incrível menina, que também escreveu esta ópera surpreendentemente boa, brilha com ideias originais”.
Foi anunciado que “Cinderela — Versão Completa” será estreada na Califórnia em dezembro de 2017.
Um vídeo de Alma a tocar piano foi recentemente publicado na página do Facebook do programa de TV 60 Minutes, onde foi visualizado mais de 169.000 vezes.
O facto de que Alma é um génio musical dificilmente pode ser contestado. Ela já chegou tão longe, apesar de ser tão jovem e, claramente, ainda tem muito mais para apresentar ao mundo.