Recebeu uma lambidela do seu cão e foi hospitalizada de urgência em estado grave! Tem cuidado para não te acontecer!

Recebeu uma lambidela do seu cão e foi hospitalizada de urgência em estado grave! Tem cuidado para não te acontecer!

18 Agosto, 2016 Não Por Admin2

Muitas pessoas com animais de estimação têm por hábito deixar os seu cão lamber o seu rosto e dar-lhe beijos.

Isto é uma prática comum, mas existem certos cuidados que devem ser tidos em atenção.

Nunca se deu muita importância a isto mas, desde que ocorreu um caso de uma mulher de 70 anos que desenvolveu uma infecção grave depois de receber lambidas de seu cachorro, passou a ser mais levado em conta este assunto.

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De acordo com os dados do hospital da Universidade College London, na Inglaterra, a paciente foi infectada por uma bactéria presente na gengiva de alguns cães e gatos. Ela assumiu que não recebia nenhum tipo de mordida ou arranhão de seu animal, mas que permitia que ele a lambesse com frequência. Os sintomas começaram a aparecer quando no meio de uma ligação com um familiar, ela parou de responder repentinamente. Quando percebeu que aquilo não era normal, o parente accionou os paramédicos que encontraram a senhora caída, inconsciente e a levaram imediatamente para o hospital.

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No dia anterior ela não apresentava nenhum sintoma grave ao não ser uma dor de cabeça e cansaço do dia anterior. Depois de vários exames feitos durante quatro dias, ela mostrou novamente confusão mental, dores de cabeça, diarreia, calafrio e febre alta. Novas análises de sangue e fezes e urina, foi detectada a bactéria rara no seu organismo. Ela precisou de alguns dias de tratamento e ser internada durante um mês, até ser libertada. Actualmente ela passa bem e não teve mais nenhuma crise.

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A bactéria Capnocytophaga canimorsus foi descrita pela primeira vez em 1976. Ela habita as gengivas de cães e gatos e é considerada rara em humanos. Desde 1990, apenas 13 casos relacionados a bactéria foram registados no Reino Unido.De acordo com o estudo, a taxa de mortalidade pela infecção é de 26%, com 60% dos casos relatando a transmissão da bactéria por mordida de cachorro, mas também há registos de contágio por arranhões e lambidas. As infecções pela bactéria foram relatadas em humanos de todas as idades. Porém, os idosos mostraram-se mais susceptíveis a infecções por terem a imunidade mais baixa.

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