Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the really-simple-ssl domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/muitofixe/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/muitofixe/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114 ÚLTIMA HORA! Turquia abate avião Russo! O clima de desconforto intensifica-se a larga escala...
A presidência da Turquia confirmou ter abatido nesta terça-feira (24) um avião militar russo Su-24, que caiu em território sírio perto da fronteira com o país. O governo turco afirma que a aeronave violou seu espaço aéreo e não respondeu a diversas advertências, tendo sido derrubado por um caça F-16. O premiê da Turquia, Ahmet Davutoglu, ordenou consultas com a Otan, a ONU e países relacionados para debater o caso.
Os pilotos da aeronave se ejetaram durante a queda. Segundo a emissora CNN-Türk, um deles morreu e o outro foi capturado por rebeldes sírios turcomanos. Os rebeldes lutam contra o regime do presidente Bashar al-Assad nas montanhas da fronteira turca, perto da província de Hatay (sul da Turquia), e são um dos alvos dos bombardeios russos no país.
Os turcomanos, uma minoria síria que fala turco, recebem apoio da Turquia, enquanto os aviões russos respaldam o regime de Assad, o que acrescenta complicações diplomáticas ao incidente.
O Ministério de Defesa da Rússia informou que o avião de guerra abatido era da Força Aérea do país, mas não violou o espaço aéreo turco.
“Durante o voo, o avião permaneceu todo o tempo sobre o território da Síria, como ficou registrado nos radares. O avião voava a 6 mil metros de altitude. Estamos esclarecendo o que ocorreu com os pilotos que, segundo dados preliminares, conseguiram abandonar a aeronave”, informou o ministério.
O Exército turco alegou que o avião foi informado mais de dez vezes durante cinco minutos sobre a violação.
“Muito grave”
Mais tarde, o porta-voz do governo da Rússia, Dmitri Peskov, afirmou que a queda do SU-24 é “muito grave”, mas que o Kremlin vai aguardar que todas as circunstâncias do incidente sejam esclarecidas. “Trata-se de um fato muito grave, mas, sem ter informações plenas, é impossível e incorreto dizer algo sobre o assunto”, disse Peskov à imprensa russa.
O porta-voz disse que o Ministério da Defesa da Rússia não pode determinar, por enquanto, as causas da queda do avião. Porém, disse que a aeronave “estava no espaço aéreo da Síria”. “Seria incorreto avaliar o incidente, fazer conjeturas ou tirar conclusões sem ter todas as informações”, ressaltou Peskov.
Bombardeios na Síria
Trata-se do primeiro avião perdido pela Força Aérea russa que bombardeia posições de organizações terroristas na Síria desde o último dia 30 de setembro. A Turquia denunciou várias violações russas de seu espaço aéreo e alertou que derrubaria os aviões que voltassem a entrar sem autorização no território turco.
Na época, a Rússia reconheceu os incidentes e os atribuiu às más condições meteorológicas na região da base aérea de Jmeimim, usada pela Força Aérea do país na operação na Síria. Além disso, afirmou que o local está a apenas 30 km da fronteira sírio-turca.
A Turquia, que se opõe à intervenção militar russa na Síria, pediu o estabelecimento de uma área de exclusão aérea na fronteira entre os dois países.
A Rússia inicialmente se concentrou em atingir rebeldes oposicionistas ao governo de Assad, mas passou a mirar o Estado Islâmico depois da bomba que derrubou um avião russo da Metrojet e deixou mais de 200 mortos no Egito – o atentado foi reinvindicado pelos extremistas.