Ainda tem a lata de dizer “Há mitos urbanos, um deles é que incentivei os jovens a emigrar”
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, negou no passado dia 08 de Junho, que alguma vez tenha incentivado os jovens portugueses a procurarem emprego no estrangeiro, classificando isso como um “mito urbano” uma afirmação nesse sentido.
“Há uns quantos mitos urbanos, um deles é que eu incentivei os jovens a emigrar. Eu desafio qualquer um a recordar alguma intervenção ou escrito que eu tenha tido nesse sentido”, disse Passos Coelho aos jornalistas, em Coimbra, à margem das comemorações dos 75 anos do Portugal dos Pequenitos.
O governante frisou que o que disse “foi que não podíamos estigmatizar aqueles que não tendo cá oportunidades, procuravam outras economias para poderem encontrar emprego”.
“É evidente que não os podemos estigmatizar, isso é um fenómeno que se compreende. Outra coisa é incentivar as pessoas a saírem do país, isso só o poderia fazer por boas razões, aqueles que têm programas de intercâmbio, aqueles que procuram a sua formação lá fora e que depois pretendem regressar com outra experiencia, com outra visão”, afirmou Passos Coelho.
“Mas isso é um beneficio, não é nada de negativo (…) Tomara eu que o país cresça a um ritmo de poder oferecer a todos os jovens portugueses uma perspetiva de emprego, é para isso que trabalhamos”, referiu.
O tema das migrações esteve presente no discurso que Passos Coelho proferiu no âmbito das comemorações do aniversário do Portugal dos Pequenitos, parque temático dirigido às crianças, propriedade da Fundação Bissaya Barreto.
Nas declarações à margem da sessão, o primeiro-ministro disse que Portugal, para além de uma sociedade que possa acolher mais migrantes, “tem de ter espaço” para que quem foi levado a emigrar em busca de melhores condições e emprego no estrangeiro possa regressar “e para evitar que outros que não desejam sair não sejam forçados a fazê-lo”.
“Não podemos deixar de pensar naqueles que sendo portugueses tiveram de procurar outros sítios para poderem encontrar uma oportunidade profissional”, alegou Passos Coelho.
Adiantou que os dados à disposição do Governo “mostram que há uma vitalidade na recuperação da economia que nos permite olhar para um dinamismo maior também na oferta de emprego”.
“Esperamos que ela se possa intensificar nos próximos anos justamente para tornar Portugal um país mais acolhedor para os que são de cá e um país que seja um destino preferencial para aqueles que nós precisamos que venham trabalhar em Portugal, viver em Portugal, na medida em que estamos a ficar uma sociedade demasiado envelhecida”, sustentou Passos Coelho.
Eu imigrei no fim dos anos 60 tinha 12 anos e meio com os meus paìs pour os mesmos motivos que todos imigrão nos anos 2017 só uma diferença nós vieramos a salto com os riscos que comportava vir a salto , com a mala en cartão como a Linda de Souza para aqueles que tinham dilheiro para comprar uma mala em cartão depois do 25 de Abril muita gente pensava isto ia mudar ?
Foram-se uns embora entraram outros .Um país com 11 milhões de habitantes quando todos lá estão á deputados e ministros pour todos os cantos e buracos ?
Hoje a rapaziada nova e mais velhos são obrigados a imigrare não teem trabalho, dívidas nos bancos ao risco de perderem o pouco que teem ?
Mas hoje já não vêem a salto vêem de carro BMW, Mercedes e outros ?
Mas fica aí quando imigramos nos anos 60 esses mesmo e hoje os mesmos e da mesma família diziam aí vêem os franceses mas hoje eles também aqui estão não serviu de nada de criticar os imigrantes ?
Só queria conhecer um ministro que me dissesse fiz isto para os imigrantes e isto para a rapaziada nova não imigrare ?