O perigo fatal que está escondido nas praias este Verão! Todos devem ter conhecimento!
Os nadadores-salvadores portugueses antevêem um Verão especialmente perigoso nas praias portuguesas. Sobretudo nas frentes urbanas, onde existem molhes. Por isso temos que ter um cuidado especial este verão. Entende mais sobre o assunto.
Os nadadores-salvadores da Costa da Caparica, destino de muitos banhistas da zona da Grande Lisboa, antevêem um Verão especialmente perigoso nas praias que vigiam, sobretudo as da frente urbana, onde existem molhes.
«Foi um Inverno rigoroso, com um mar agressivo que alterou os fundos perto da praia», explica Luís Vitorino, presidente da Associação de Nadadores Salvadores da Costa da Caparica (CaparicaMar), avisando que pode haver perigo onde antes não havia e recomendando aos banhistas «especial cuidado».
Normalmente, «nesta fase, o mar tranquiliza e regulariza os fundos mas, este ano, ainda há ondas muito grandes que facilmente arrastam os banhistas», alerta o responsável, garantindo que os nadadores salvadores estão com uma atitude «preventiva».
Já no início desta época balnear, desapareceu um homem de 28 anos na Praia do Rouxinol, na Caparica – precisamente apanhado numa corrente de retorno (ou agueiro). «Era um homem jovem, com hábitos saudáveis e bons conhecimentos de natação, mas foi apanhado numa corrente de retorno, nadou e não resistiu ao cansaço», recorda Luís Vitorino, avisando que, nestas situações, «o afogamento é muito rápido».
Neste caso, o homem foi visto a desaparecer no mar pelas 21h15 de sábado, 14 de Junho – uma hora em que as praias já não vigiadas (os nadadores salvadores mantêm-se das 9h às 19h).
O corpo daria à costa na segunda-feira, dia 16, após um fim-de-semana de bom tempo, repleto de acidentes no mar na Caparica, conta ainda o nadador-salvador. «No sábado, tivemos 12 salvamentos até ao meio-dia. E, no domingo, houve seis numa hora, entre as 9h e as 10h da manhã».
Não nade contra a corrente
Numa situação em que a corrente rapidamente arrasta um banhista, como as correntes de retorno (situações em que as ondas que quebram de forma mais violenta mesmo junto ao areal formam canais em que a água regressa ao mar-, «o melhor é não nadar contra a corrente, porque é demasiado forte e o cansaço rapidamente nos consome», aconselha o presidente da CaparicaMar: «Nessas situações, devemos deixar-nos pela corrente e, quando sentimos que as ondas vão perdendo intensidade, mais longe da costa, devemos começar a nadar paralelamente à linha da praia até sentir que é seguro sair».
Sublinhando que os nadadores salvadores estão preparados para ter, este ano, uma atitude de maior vigilância, Luís Vitorino recomenda também um maior cuidado aos banhistas: «Não temos um nadador salvador para cada pessoa. E é preciso ter especial cuidado, sobretudo com as crianças que podem desaparecer forma muito rápida. Os pais devem estar especialmente atentos».
Respeitar sempre as cores das bandeiras, que indicam o estado do mar, a sinalética que indica o perigo e os conselhos dos nadadores-salvadores são outras regras a respeitar para estar seguro nas praias da Costa da Caparica.
No Brasil, onde os agueiros também são uma ameaça levada muito a sério, a TV Tribuna divulgou este vídeo educativo (em Português do Brasil) para alertar os banhistas para este perigo oculto:
Gande artigo,a maneira como explicam o modo de proceder em tais situacoesSou bom nadador oriundo de Ilhavo e quando jovem ,encontrei-me numa situacao dessas.Recordei-me do que o Nosso Arrais Anca tinha dito ,nao a mim mas deixou para a posterioridade exatamente a mesma coisa.Guardar o sangue frio .nao nadar contra a corrente ou remoinhod .a corrente que te leva para fora ,te traz a costa mais longe assim como o remoinho que te pucha para o fundo perde forca quanto mais fundo vai .Apanhas un susto grande e talvez tenhas de caminhar uns Kilometros mas estas vivo de outra maneira nao tens hipotese .